Os iPads ‘brasileiros’, fabricados no país pela chinesa Foxconn, ainda são vendidos pelo mesmo valor dos importados, mas “os preços devem cair mais para frente porque está havendo aumento da demanda”, garante o secretário de Políticas de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgílio Almeida, ao RT.
“A Apple é hoje objetivo de atração de consumidores, mas conforme novos modelos se tornarem atrativos isso vai acontecer e não é imediato”, disse o secretário enfatizando tablets com o sistema Android, do Google, principal concorrente da Apple. “Estamos falando de uma economia de mercado e a concorrência, que é feroz lá fora, vai acontecer aqui no Brasil também”, comentou Almeida.
Conforme apurou o RT, o iPad montado no país chegou às lojas pelo mesmo preço do importado, embora a Foxconn tenha direito aos incentivos fiscais da Lei de Informática - redução de IPI de 15% para 3% e isenção de Pis e Cofins (9,25%) - pela fabicação dos tablets em Jundiaí, no interior de São Paulo.
“A Lei não diz nada em relação a preços”, diz o secretário ao esclarecer que a contrapartida da empresa que produz no País é iniciar a manufatura local até seis meses após receber a autorização do MCTI pelo Processo Produtivo Básico (PPB) e investir 4% da receita com a venda do produto – tablets, nesse caso – em Pesquisa & Desenvolvimento.
Atualmente 17 empresas já têm autorização produzir tablets no país, com incentivos fiscais e o MCTI analista outros 19 pedidos, informa Virgílio.
“Estamos incentivando a criação de uma indústria e não de uma empresa”, disse o secretário.
Almeida também ressaltou que a instalação da Foxconn no país – a primeira fábrica da empresa fora da China - gera outros benefícios. “Hoje são mais de 3 mil empregos criados na linha de produção de iPhones e iPads e uma experiência que não temos aqui, como controles e engenharia de qualidade”.
Na linha de smartphones iPhone, os preços dos produtos fabricados no Brasil continuam os mesmos dos importados. Em fevereiro, um usuário do Twitter relatou ter comprado um iPhone 4 na loja virtual brasileira da Apple pelo mesmo pagou o mesmo valor daqueles fabricados na China. “No caso do iPhone já há uma competição grande dos aparelhos com Android,. Isso vai forçar a redução do preço”, prevê.
Em maio do ano passado, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo disse que os preços dos tablets fabricados no Brasil teriam redução de preço de 36% por conta dos imcentivos fiscais. Procurado pela redação do RT, o Ministério das Comunicações respondeu hoje que "não irá comentar o assunto".
sábado, 14 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
Malware para iPhone é encontrado pela primeira vez na App Store
O primeiro malware para iPhone distribuído oficialmente pela App Store, da Apple, foi encontrado pela empresa de antivírus Kaspersky Lab, que divulgou as informações nesta quinta-feira (5). A praga, que diz ser um aplicativo chamado "Find and Call", captura todos os contatos armazenados no telefone e envia para um servidor remoto.
O analista de vírus Denis Maslennikov explicou no blog Securelist que a Kaspersky foi alertada pela MegaFon, uma operadora de telefonia celular da Rússia, sobre a existência de um aplicativo suspeito. A análise da companhia de segurança mostrou que o software roubava os contatos da vítima e que os números recebiam um SMS divulgando o app para disseminar a praga.
As mensagens de SMS eram enviadas a partir do próprio servidor para onde os dados eram enviados, não do celular da vítima, segundo Maslennikov. No entanto, as mensagens são enviadas de tal maneira que a origem parece ser aparelho da vítima.
O "Find and Call" não realiza nenhuma atividade destrutiva no aparelho. De acordo com o Securelist, um blog russo consultou a empresa que fez o software, chamada de Lab Wealth, e eles afirmaram que o spam via SMS era um "bug". Em seguida, a Kaspersky confirmou que, além de SMS, também eram enviados e-mails divulgando o app.
O código malicioso foi batizado de "Fidall" pela Kaspersky Lab. Os softwares já foram removidos da App Store e do Google Play.
Proteções nos repositórios oficiais
O primeiro malware para iPhone foi o Ikee, que só funciona em aparelhos com "jailbreak". Entretanto, em cinco anos de iPhone, companhias antivírus nunca haviam identificado um software que poderia ser considerado "malware" na App Store. O iPhone é considerado uma escolha melhor para quem não quer se preocupar com pragas digitais no celular.
Pode haver uma polêmica, no entanto, se o "Fidall" é realmente um malware. Isso porque não é a primeira vez que um software captura a agenda do celular ou outros dados sem notificar o internauta, e os SMSs enviados não partem do próprio celular da vítima.
O pesquisador de segurança Charlie Miller já havia apontado a existência de meios para incluir códigos maliciosos na App Store por meio da criação de "falhas intencionais" em um aplicativo autorizado. Dessa forma, a Apple não poderia avaliar o código do software enviado para avaliação, já que o código malicioso seria baixado posteriormente.
Ao contrário do iOS, o Android, do Google, é capaz de executar programas fora do repositório oficial, o Google Play, e o Google não analisa cada software individualmente antes de ser colocado em sua loja de aplicativos. Em vez disso, o Google usa um software chamado Bouncer que analisa os apps no Google Play e remove aqueles que forem considerados "suspeitos" ou alerta a equipe técnica para a realização de uma análise manual.
O analista de vírus Denis Maslennikov explicou no blog Securelist que a Kaspersky foi alertada pela MegaFon, uma operadora de telefonia celular da Rússia, sobre a existência de um aplicativo suspeito. A análise da companhia de segurança mostrou que o software roubava os contatos da vítima e que os números recebiam um SMS divulgando o app para disseminar a praga.
As mensagens de SMS eram enviadas a partir do próprio servidor para onde os dados eram enviados, não do celular da vítima, segundo Maslennikov. No entanto, as mensagens são enviadas de tal maneira que a origem parece ser aparelho da vítima.
O "Find and Call" não realiza nenhuma atividade destrutiva no aparelho. De acordo com o Securelist, um blog russo consultou a empresa que fez o software, chamada de Lab Wealth, e eles afirmaram que o spam via SMS era um "bug". Em seguida, a Kaspersky confirmou que, além de SMS, também eram enviados e-mails divulgando o app.
O código malicioso foi batizado de "Fidall" pela Kaspersky Lab. Os softwares já foram removidos da App Store e do Google Play.
Proteções nos repositórios oficiais
O primeiro malware para iPhone foi o Ikee, que só funciona em aparelhos com "jailbreak". Entretanto, em cinco anos de iPhone, companhias antivírus nunca haviam identificado um software que poderia ser considerado "malware" na App Store. O iPhone é considerado uma escolha melhor para quem não quer se preocupar com pragas digitais no celular.
Pode haver uma polêmica, no entanto, se o "Fidall" é realmente um malware. Isso porque não é a primeira vez que um software captura a agenda do celular ou outros dados sem notificar o internauta, e os SMSs enviados não partem do próprio celular da vítima.
O pesquisador de segurança Charlie Miller já havia apontado a existência de meios para incluir códigos maliciosos na App Store por meio da criação de "falhas intencionais" em um aplicativo autorizado. Dessa forma, a Apple não poderia avaliar o código do software enviado para avaliação, já que o código malicioso seria baixado posteriormente.
Ao contrário do iOS, o Android, do Google, é capaz de executar programas fora do repositório oficial, o Google Play, e o Google não analisa cada software individualmente antes de ser colocado em sua loja de aplicativos. Em vez disso, o Google usa um software chamado Bouncer que analisa os apps no Google Play e remove aqueles que forem considerados "suspeitos" ou alerta a equipe técnica para a realização de uma análise manual.
Apple pode dominar mercado com iPad menor, dizem analistas
A Apple deverá lançar uma versão menor do iPad, atual líder de mercado, e pode dominar seus rivais com o novo produto, dizem analistas do setor. O “Wall Street Journal” revelou na última quarta-feira (4) que a empresa prepara o lançamento desse novo tablet, com tela menor que a do iPad.
“Os fornecedores asiáticos de componentes da Apple estão se adaptando para produzir em massa, a partir de setembro, um tablet cuja tela será menor que a do iPad", informou o jornal em seu site, citando altos funcionários dos concorrentes. Segundo as fontes não identificadas, a medida diagonal da tela do novo tablet terá menos de oito polegadas (em torno de 20 cm), contra as atuais 9,7 polegadas (25 cm) do iPad.
O jornal acrescenta que o lançamento do novo produto deve permitir à Apple manter sua posição de líder no mercado de tablets, agora disputado pela coreana Samsung e as americanas Amazon, Microsoft e Google.
Jobs era contra
Especialistas dizem que a ideia deve fazer com que o fundador da Apple, Steve Jobs, se revire no túmulo, pois ele era categoricamente contrário a ela, mas ao mesmo tempo destacam que o mercado já mudou muito desde sua morte, em outubro de 2011. Jobs chegou a dizer que os tablets com telas de sete polegadas (17,8 cm) deveriam "incluir uma lixa, para que os usuários pudessem lixar seus dedos e assim usar suas teclas".
Tablets de formato menor que o do iPad tradicional, que possui tela de quase 10 polegadas (de 24,6 cm), como o Kindle Fire, da Amazon, o Nexus 7, do Google, e o Galaxy, da Samsung, obtiveram êxito em seu lançamento.
Os rumores sobre o lançamento do mini iPad têm circulado durante meses, mas o “Wall Street Journal” informou nesta semana que os fabricantes de componentes da Apple na China estão se preparando para a produção massiva do dispositivo.
"Apesar do que Steve Jobs disse, o formato de sete polegadas é muito popular e muito prático em termos de mobilidade", disse Jack Gold, analista da J. Gold Associates. "Além do que, este formato é menos custoso e a Apple poderá assim competir na linha mais econômica do mercado de tablets", completou.
Tom Mainelli, de empresa de pesquisa IDC, disse que a Apple se deu conta de que os grandes tablets não são universalmente populares e afirmou que os usuários no Japão, "que têm uma cultura maior de portabilidade", podem preferir um formato menor, que também pode ser melhor para as escolas primárias. "Caso a Apple venda o novo dispositivo a menos de US$ 300, como se espera, será uma grande dor de cabeça para os modelos Android, do Google", afirmou.
“Os fornecedores asiáticos de componentes da Apple estão se adaptando para produzir em massa, a partir de setembro, um tablet cuja tela será menor que a do iPad", informou o jornal em seu site, citando altos funcionários dos concorrentes. Segundo as fontes não identificadas, a medida diagonal da tela do novo tablet terá menos de oito polegadas (em torno de 20 cm), contra as atuais 9,7 polegadas (25 cm) do iPad.
O jornal acrescenta que o lançamento do novo produto deve permitir à Apple manter sua posição de líder no mercado de tablets, agora disputado pela coreana Samsung e as americanas Amazon, Microsoft e Google.
Jobs era contra
Especialistas dizem que a ideia deve fazer com que o fundador da Apple, Steve Jobs, se revire no túmulo, pois ele era categoricamente contrário a ela, mas ao mesmo tempo destacam que o mercado já mudou muito desde sua morte, em outubro de 2011. Jobs chegou a dizer que os tablets com telas de sete polegadas (17,8 cm) deveriam "incluir uma lixa, para que os usuários pudessem lixar seus dedos e assim usar suas teclas".
Tablets de formato menor que o do iPad tradicional, que possui tela de quase 10 polegadas (de 24,6 cm), como o Kindle Fire, da Amazon, o Nexus 7, do Google, e o Galaxy, da Samsung, obtiveram êxito em seu lançamento.
Os rumores sobre o lançamento do mini iPad têm circulado durante meses, mas o “Wall Street Journal” informou nesta semana que os fabricantes de componentes da Apple na China estão se preparando para a produção massiva do dispositivo.
"Apesar do que Steve Jobs disse, o formato de sete polegadas é muito popular e muito prático em termos de mobilidade", disse Jack Gold, analista da J. Gold Associates. "Além do que, este formato é menos custoso e a Apple poderá assim competir na linha mais econômica do mercado de tablets", completou.
Tom Mainelli, de empresa de pesquisa IDC, disse que a Apple se deu conta de que os grandes tablets não são universalmente populares e afirmou que os usuários no Japão, "que têm uma cultura maior de portabilidade", podem preferir um formato menor, que também pode ser melhor para as escolas primárias. "Caso a Apple venda o novo dispositivo a menos de US$ 300, como se espera, será uma grande dor de cabeça para os modelos Android, do Google", afirmou.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Tablet Nexus 7, do Google, utiliza patentes da Nokia sem autorização
O tablet Nexus 7, fruto de uma parceria entre Asus e Google, foi anunciado na semana passada para ameaçar a soberania do iPad no mercado de tablets e tentar tirar a liderança do Kindle Fire, da Amazon. No entanto, o aparelho nem foi lançado e já está sendo acusado de usar patentes da Nokia. As informações são do site britânico “The Inquirer”, que cobre tecnologia.
“A Nokia tem mais de 40 licenças, boa parte delas são essenciais para o portfólio de patentes, e a maioria das fabricantes de dispositivos móveis as detêm. Nem o Google ou a Asus entraram com pedido de licença para essas tecnologias”, disse um porta-voz da empresa finlandesa de celulares ao site britânico.
Não há detalhes sobre quais patentes especificamente são usadas sem autorização, no entanto, acredita-se que sejam as licenças para uso do padrão IEEE 802.11, que diz respeito ao acesso à internet sem fio.
“Companhias que ainda não têm licenças de nossas patentes padrão deveriam nos procurar e negociar um contrato”,completou o porta-voz.
Apesar do imbróglio, diz o site, a Nokia não deve entrar com um processo contra o Google ou a Asus em função disso, mas apenas solicitar que eles regularizem juridicamente a situação, pois patentes essenciais para o funcionamento de dispositivos móveis estão em jogo.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Qual sistema operacional é melhor: Windows, Linux ou Mac OS?
Uma tema que parece nunca se esgotar e que muitas vezes rende grandes discussões é sistemas operacionais. A coluna Tira-dúvidas já apresentou como se instala o Ubuntu (distribuição GNU/Linux), e as versões de avaliação do Windows 8, da Microsoft, no PC. Frequentemente, também, respondo a dúvidas postadas na área de comentários sobre o Mac OS X, sistema da Apple.
Entre um comentário e outro, é possível perceber franca predileção por um determinado sistema. Inclusive, alguns leitores se posicionam advogando a favor do seu sistema favorito. Mas, afinal, quem é o melhor? Qual é o sistema mais seguro? Usar software livre é coisa de nerd? Somente o Windows está sujeito a pegar vírus? São muitos os questionamentos e afirmações sobre o assunto e, por essa razão, a coluna irá tratar desse tema tão polêmico e ao mesmo tempo tão apaixonante que desperta os “brios” de usuários de computadores no mundo inteiro.
Os computadores pessoais, definitivamente, estão cada vez mais pessoais pois são considerados companheiros inseparáveis para a automação de diversas tarefas. E, claro, para o entretenimento (navegar na internet, conversar por mensageiros instantâneos, jogar, escutar músicas e assistir a filmes). Cada usuário tem o seu perfil, que de acordo com as necessidades, o hardware apropriado pode ter um valor elevado. Mas, invariavelmente, o hardware por si só não é nada sem um sistema operacional instalado. E é nele que são instalados os programas que efetivamente tornam o equipamento em algo útil.
Windows
O sistema operacional mais usado no planeta tem a sua versão corrente denominada Windows 7 e, em breve, deve receber seu sucessor, o Windows 8. Ele foi lançado oficialmente em agosto de 1993 para permitir que os usuários pudessem contar com uma interface gráfica para operar o PC. Desde então foram inúmeras as versões vendidas no mercado. A que que permaneceu por muitos anos e que está instalada em muitos computadores é a versão XP do Windows.
É preciso distinguir o emprego do sistema. Nessa coluna serão levados em conta apenas aspectos relacionados ao uso de sistemas operacionais no PC desktop. O sistema operacional Windows movimenta um mercado milionário de vendas de licenças. Os valores cobrados variam de acordo com as edições e, em cada uma delas, são incluídas funcionalidades adicionais.
O valor da licença varia de acordo com as edições do Windows 7 (Foto: Divulgação)
Os valores cobrados ao consumidor final variam de R$ 125 para a versão Windows 7 Starter (mais simples) até R$600 pela versão Windows 7 Ultimate (mais completa). Existem outras edições intermediárias com os seus respetivos valores. A tabela completa comparativa de funcionalidades entre as edições do Windows pode ser visualizada no site da Microsoft.
Em qualquer uma das edições é possível instalar o Microsoft Office para a criação e edição de documentos texto, planilhas de cálculo e apresentações. Há outros programas como os de edição de imagem, áudio, vídeo e games. Nele também podem ser instalados adicionalmente os navegadores de internet, Google Chrome, Mozilla Firefox, Opera e Safari. É um sistema operacional que serve de plataforma para atender às diversas necessidades, desde estudantes que querem fazer os trabalhos da escola, até programadores de sistemas que precisam desenvolver os seus softwares.
Mac OS X
O sistema operacional desenvolvido e comercializado pela Apple se destina à sua linha de computadores. O Mac OS X é o sistema operacional de código fechado baseado no kernel Unix chamado OpenDarwin. Diferente do Microsoft Windows, não existem edições de uma mesma versão do sistema. Ou seja, a versão instalada sempre terá todos os recursos disponíveis ao usuário. Entretanto, por ser destinada a equipamentos fabricados pela Apple, o sistema operacional não tem o seu uso recomendado a computadores de outras fabricantes. O custo da licença do Mac OS X é relativamente baixo, se comparado com a licença da edição mais completa do Windows 7, cerca de US$ 30 .
Embora a instalação do Mac OS X seja restrita a equipamentos fabricados pela Apple, muitos usuários recorrem a versões não oficiais do sistema e as instalam em seus PCs. Essa prática também é conhecida como Hackintosh, embora o fabricante de processador dos Macs seja o mesmo para PCs e a linha de chips seja similar. Um computador não se resume apenas a marca, modelo e arquitetura de processador.
Comercialmente essa característica pode parecer decisiva, outras aspectos diferenciam um Mac de um PC. Ainda assim, instalar o Mac OS X quebra os termos de licença do usuário. As versões de hackintosh são modificadas para que ocorra a compatibilidade de hardware, mas não há garantia alguma de que o procedimento dê certo ou de que o sistema será executado com 100% de compatibilidade em todos os PCs dotados com processadores Intel.
Os Macs possuem funcionalidades equivalentes às encontradas no Windows, e em muitos casos os seus usuários as consideram mais úteis. Boa parte dos programas encontrados no mercado e destinados para o Windows, também possuem versões para o Mac OS X. Para games, dependendo da preferência do usuário, esse pode ser um aspecto negativo, já que nem todos os títulos encontrados para o Windows estão disponíveis para o Mac.
GNU/Linux
Diferente do Mac OS X e do Windows 7, o Linux tem o seu desenvolvimento e distribuição num modelo de negócio totalmente diferente da Apple e da Microsoft. Sendo o maior ícone do “movimento de software livre”, os usuários que optaram pelo sistema operacional do pinguim não encontram apenas uma versão para instalar no PC, mas centenas delas.
As distribuições mais populares e com comunidades mais atuantes, o que não necessariamente a implica em melhor ou pior, são Linux Mint, Ubuntu, Debian, Fedora, OpenSUSE e CentOS. Cada uma dessas distribuições apresentam as suas particularidades como o suporte aos diferentes tipos de hardwares encontrados no mercado, período de liberação de uma nova versão, funcionalidades específicas que representam melhorias na experiência do usuário.
Por se tratar de um sistema operacional de código aberto, o Linux acaba “caindo nas graças” de quem busca um sistema operacional que permita customizações. É evidente que, para realizar modificações no sistema, é preciso ter conhecimentos avançados em relação a de um usuário que quer apenas usar o seu computador.
Para muitos é vantajoso superar essa curva de aprendizado pois o resultado final pode originar uma versão totalmente personalizada de acordo com as preferências do seu usuário. A maioria das distribuições Linux, além de ter o seu código aberto, também são distribuídas gratuitamente por download. Mas vale salientar que se o usuário optar em apenas usar o sistema, sem ter que aprender linguagens de programação, ainda assim ele pode ser uma excelente alternativa para quem busca um sistema operacional leve, produtivo e estável.
Mitos e verdades sobre os sistemas operacionais
A coluna Tira-dúvidas, selecionou algumas das perguntas mais frequentes sobre os sistemas operacionais Windows, Linux e Mac OS X.
Afinal, qual é o melhor sistema operacional?
É comum querer ter o que há de melhor quando se está adquirindo um produto, mas quando o assunto é tecnologia, a resposta mais apropriada é “depende”, pois a melhor tecnologia é aquela que melhor atende a necessidade do usuário. Nem sempre o custo da tecnologia serve como aspecto determinante para a sua escolha. Por isso, em alguns casos, o uso do Linux pode ser mais interessante para um perfil de usuário, assim como o Windows e o Mac também tem seu público satisfeito com as funcionalidades oferecidas.
Mac não pega vírus?
Para responder essa pergunta, é preciso levar em consideração as divertidas campanhas publicitárias promovidas pela Apple, em que o Windows é satirizado por ser mais facilmente infectado por vírus. Entretanto, essa reputação tem sido abalada por frequentes pesquisas divulgadas por empresas especializadas em segurança, e mais recentemente pela infecção de mais de 600 mil computadores pela praga conhecida como Flashback.
Linux é mais seguro que o Windows?
Não existe sistema operacional 100% seguro. A reputação de o Linux ser mais seguro do que os outros sistemas operacionais está relacionada com a própria maneira como o sistema é operado pelo o usuário, pela disponibilidade de pragas e o método em que as vulnerabilidades são exploradas. Muitos usuários do Windows neglicenciam as atualizações disponibilizadas pelo fabricante, assim como o uso de ferramentas de segurança confiáveis. Ou seja, qualquer sistema operacional desatualizado e más práticas em sua operação podem comprometer a segurança. O Linux não está totalmente imune a ter vulnerabilidades exploradas.
Mac é somente para designers, publicitários e jornalistas?
Não, os computadores da Apple destinam-se a qualquer perfil, mas é preciso avaliar quais são os programas que serão instalados no Mac pois, em alguns casos, pode haver programas com funcionalidades equivalentes.
Linux é o sistema operacional para usuários técnicos, pois difícil de usar?
Não exatamente. Depende. Como já foi mencionado, existem inúmeras distribuições Linux e as mais populares são destinadas a usuários em geral. A confusão que ocorre é porque são destacadas as virtudes de se usar a linha de comando em vez de se instalar um programa. Embora seja uma técnica que permita manter o sistema mais ajustado, ainda assim, se usuários não têm interesse em aprender técnicas avançadas, estarão aptos a usar o Linux.
Mac é mais caro somente por conta da ‘grife’?
Os computadores da Apple geralmente têm um custo mais elevado, principalmente no Brasil. Mas é preciso levar em consideração todos os aspectos sobre a sua aquisição. Um diferencial é o baixo valor pelo o seu sistema operacional. A qualidade do hardware e do acabamento também implicam num valor adicional, além da carga tributária. No “universo” PC existem equipamentos até mais caros do que os produzidos pela Apple, tudo irá depender da configuração em que eles forem montados. Mas também é verdade que, por menos de um terço do valor cobrado por um Mac, é possível adquirir um PC que atenda às necessidades da maior parte dos usuários domésticos.
Linux é gratuito?
Uma tecnologia de código aberto não necessariamente tem que ser gratuita. Empresas desenvolvedores de distribuições Linux como a Red Hat, SUSE, cobram licenças pelo o uso e oferecem níveis de suporte específicos para cada licença adquirida.
Só existem games para Windows?
Existem games para todos os sistemas operacionais, mas a questão é de qual game o usuário está questionando. A oferta dos principais games ainda é predominantemente para o Windows, mas já existe um catálogo significativo para Mac OS X. Já para o Linux existem games muito interessantes, equivalentes aos encontrados para os outros sistemas operacionais. Porém, quem deseja instalar games do Windows no Linux, vai ter que recorrer a programas que emulam as bibliotecas do sistema e tentam proporcionar a sua compatibilidade. Nem sempre a emulação se mostra eficiente.
Linux é mais rápido dos sistemas operacionais?
A otimização do sistema operacional, sem dúvidas, é uma grande virtude encontrada no sistema operacional Linux. Porém, vai requerer uma curva de aprendizado por parte do usuário para que esse refinamento seja implementado com eficiência. Mas mesmo que o usuário opte em usar o Linux, é possível escolher por distribuições que oferecem ambientes gráficos mais leves e por conta disso uma melhora significativa no desempenho.
Entre um comentário e outro, é possível perceber franca predileção por um determinado sistema. Inclusive, alguns leitores se posicionam advogando a favor do seu sistema favorito. Mas, afinal, quem é o melhor? Qual é o sistema mais seguro? Usar software livre é coisa de nerd? Somente o Windows está sujeito a pegar vírus? São muitos os questionamentos e afirmações sobre o assunto e, por essa razão, a coluna irá tratar desse tema tão polêmico e ao mesmo tempo tão apaixonante que desperta os “brios” de usuários de computadores no mundo inteiro.
Os computadores pessoais, definitivamente, estão cada vez mais pessoais pois são considerados companheiros inseparáveis para a automação de diversas tarefas. E, claro, para o entretenimento (navegar na internet, conversar por mensageiros instantâneos, jogar, escutar músicas e assistir a filmes). Cada usuário tem o seu perfil, que de acordo com as necessidades, o hardware apropriado pode ter um valor elevado. Mas, invariavelmente, o hardware por si só não é nada sem um sistema operacional instalado. E é nele que são instalados os programas que efetivamente tornam o equipamento em algo útil.
Windows
O sistema operacional mais usado no planeta tem a sua versão corrente denominada Windows 7 e, em breve, deve receber seu sucessor, o Windows 8. Ele foi lançado oficialmente em agosto de 1993 para permitir que os usuários pudessem contar com uma interface gráfica para operar o PC. Desde então foram inúmeras as versões vendidas no mercado. A que que permaneceu por muitos anos e que está instalada em muitos computadores é a versão XP do Windows.
É preciso distinguir o emprego do sistema. Nessa coluna serão levados em conta apenas aspectos relacionados ao uso de sistemas operacionais no PC desktop. O sistema operacional Windows movimenta um mercado milionário de vendas de licenças. Os valores cobrados variam de acordo com as edições e, em cada uma delas, são incluídas funcionalidades adicionais.
Os valores cobrados ao consumidor final variam de R$ 125 para a versão Windows 7 Starter (mais simples) até R$600 pela versão Windows 7 Ultimate (mais completa). Existem outras edições intermediárias com os seus respetivos valores. A tabela completa comparativa de funcionalidades entre as edições do Windows pode ser visualizada no site da Microsoft.
Em qualquer uma das edições é possível instalar o Microsoft Office para a criação e edição de documentos texto, planilhas de cálculo e apresentações. Há outros programas como os de edição de imagem, áudio, vídeo e games. Nele também podem ser instalados adicionalmente os navegadores de internet, Google Chrome, Mozilla Firefox, Opera e Safari. É um sistema operacional que serve de plataforma para atender às diversas necessidades, desde estudantes que querem fazer os trabalhos da escola, até programadores de sistemas que precisam desenvolver os seus softwares.
O sistema operacional desenvolvido e comercializado pela Apple se destina à sua linha de computadores. O Mac OS X é o sistema operacional de código fechado baseado no kernel Unix chamado OpenDarwin. Diferente do Microsoft Windows, não existem edições de uma mesma versão do sistema. Ou seja, a versão instalada sempre terá todos os recursos disponíveis ao usuário. Entretanto, por ser destinada a equipamentos fabricados pela Apple, o sistema operacional não tem o seu uso recomendado a computadores de outras fabricantes. O custo da licença do Mac OS X é relativamente baixo, se comparado com a licença da edição mais completa do Windows 7, cerca de US$ 30 .
Embora a instalação do Mac OS X seja restrita a equipamentos fabricados pela Apple, muitos usuários recorrem a versões não oficiais do sistema e as instalam em seus PCs. Essa prática também é conhecida como Hackintosh, embora o fabricante de processador dos Macs seja o mesmo para PCs e a linha de chips seja similar. Um computador não se resume apenas a marca, modelo e arquitetura de processador.
Comercialmente essa característica pode parecer decisiva, outras aspectos diferenciam um Mac de um PC. Ainda assim, instalar o Mac OS X quebra os termos de licença do usuário. As versões de hackintosh são modificadas para que ocorra a compatibilidade de hardware, mas não há garantia alguma de que o procedimento dê certo ou de que o sistema será executado com 100% de compatibilidade em todos os PCs dotados com processadores Intel.
Os Macs possuem funcionalidades equivalentes às encontradas no Windows, e em muitos casos os seus usuários as consideram mais úteis. Boa parte dos programas encontrados no mercado e destinados para o Windows, também possuem versões para o Mac OS X. Para games, dependendo da preferência do usuário, esse pode ser um aspecto negativo, já que nem todos os títulos encontrados para o Windows estão disponíveis para o Mac.
Diferente do Mac OS X e do Windows 7, o Linux tem o seu desenvolvimento e distribuição num modelo de negócio totalmente diferente da Apple e da Microsoft. Sendo o maior ícone do “movimento de software livre”, os usuários que optaram pelo sistema operacional do pinguim não encontram apenas uma versão para instalar no PC, mas centenas delas.
As distribuições mais populares e com comunidades mais atuantes, o que não necessariamente a implica em melhor ou pior, são Linux Mint, Ubuntu, Debian, Fedora, OpenSUSE e CentOS. Cada uma dessas distribuições apresentam as suas particularidades como o suporte aos diferentes tipos de hardwares encontrados no mercado, período de liberação de uma nova versão, funcionalidades específicas que representam melhorias na experiência do usuário.
Por se tratar de um sistema operacional de código aberto, o Linux acaba “caindo nas graças” de quem busca um sistema operacional que permita customizações. É evidente que, para realizar modificações no sistema, é preciso ter conhecimentos avançados em relação a de um usuário que quer apenas usar o seu computador.
Para muitos é vantajoso superar essa curva de aprendizado pois o resultado final pode originar uma versão totalmente personalizada de acordo com as preferências do seu usuário. A maioria das distribuições Linux, além de ter o seu código aberto, também são distribuídas gratuitamente por download. Mas vale salientar que se o usuário optar em apenas usar o sistema, sem ter que aprender linguagens de programação, ainda assim ele pode ser uma excelente alternativa para quem busca um sistema operacional leve, produtivo e estável.
Mitos e verdades sobre os sistemas operacionais
A coluna Tira-dúvidas, selecionou algumas das perguntas mais frequentes sobre os sistemas operacionais Windows, Linux e Mac OS X.
Afinal, qual é o melhor sistema operacional?
É comum querer ter o que há de melhor quando se está adquirindo um produto, mas quando o assunto é tecnologia, a resposta mais apropriada é “depende”, pois a melhor tecnologia é aquela que melhor atende a necessidade do usuário. Nem sempre o custo da tecnologia serve como aspecto determinante para a sua escolha. Por isso, em alguns casos, o uso do Linux pode ser mais interessante para um perfil de usuário, assim como o Windows e o Mac também tem seu público satisfeito com as funcionalidades oferecidas.
Mac não pega vírus?
Para responder essa pergunta, é preciso levar em consideração as divertidas campanhas publicitárias promovidas pela Apple, em que o Windows é satirizado por ser mais facilmente infectado por vírus. Entretanto, essa reputação tem sido abalada por frequentes pesquisas divulgadas por empresas especializadas em segurança, e mais recentemente pela infecção de mais de 600 mil computadores pela praga conhecida como Flashback.
Linux é mais seguro que o Windows?
Não existe sistema operacional 100% seguro. A reputação de o Linux ser mais seguro do que os outros sistemas operacionais está relacionada com a própria maneira como o sistema é operado pelo o usuário, pela disponibilidade de pragas e o método em que as vulnerabilidades são exploradas. Muitos usuários do Windows neglicenciam as atualizações disponibilizadas pelo fabricante, assim como o uso de ferramentas de segurança confiáveis. Ou seja, qualquer sistema operacional desatualizado e más práticas em sua operação podem comprometer a segurança. O Linux não está totalmente imune a ter vulnerabilidades exploradas.
Mac é somente para designers, publicitários e jornalistas?
Não, os computadores da Apple destinam-se a qualquer perfil, mas é preciso avaliar quais são os programas que serão instalados no Mac pois, em alguns casos, pode haver programas com funcionalidades equivalentes.
Linux é o sistema operacional para usuários técnicos, pois difícil de usar?
Não exatamente. Depende. Como já foi mencionado, existem inúmeras distribuições Linux e as mais populares são destinadas a usuários em geral. A confusão que ocorre é porque são destacadas as virtudes de se usar a linha de comando em vez de se instalar um programa. Embora seja uma técnica que permita manter o sistema mais ajustado, ainda assim, se usuários não têm interesse em aprender técnicas avançadas, estarão aptos a usar o Linux.
Mac é mais caro somente por conta da ‘grife’?
Os computadores da Apple geralmente têm um custo mais elevado, principalmente no Brasil. Mas é preciso levar em consideração todos os aspectos sobre a sua aquisição. Um diferencial é o baixo valor pelo o seu sistema operacional. A qualidade do hardware e do acabamento também implicam num valor adicional, além da carga tributária. No “universo” PC existem equipamentos até mais caros do que os produzidos pela Apple, tudo irá depender da configuração em que eles forem montados. Mas também é verdade que, por menos de um terço do valor cobrado por um Mac, é possível adquirir um PC que atenda às necessidades da maior parte dos usuários domésticos.
Linux é gratuito?
Uma tecnologia de código aberto não necessariamente tem que ser gratuita. Empresas desenvolvedores de distribuições Linux como a Red Hat, SUSE, cobram licenças pelo o uso e oferecem níveis de suporte específicos para cada licença adquirida.
Só existem games para Windows?
Existem games para todos os sistemas operacionais, mas a questão é de qual game o usuário está questionando. A oferta dos principais games ainda é predominantemente para o Windows, mas já existe um catálogo significativo para Mac OS X. Já para o Linux existem games muito interessantes, equivalentes aos encontrados para os outros sistemas operacionais. Porém, quem deseja instalar games do Windows no Linux, vai ter que recorrer a programas que emulam as bibliotecas do sistema e tentam proporcionar a sua compatibilidade. Nem sempre a emulação se mostra eficiente.
Linux é mais rápido dos sistemas operacionais?
A otimização do sistema operacional, sem dúvidas, é uma grande virtude encontrada no sistema operacional Linux. Porém, vai requerer uma curva de aprendizado por parte do usuário para que esse refinamento seja implementado com eficiência. Mas mesmo que o usuário opte em usar o Linux, é possível escolher por distribuições que oferecem ambientes gráficos mais leves e por conta disso uma melhora significativa no desempenho.
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